• Total de projetos de pesquisa (13)
  
  1. 2017-Atual. Memoria e participacao social de criancas e jovens quilombolas
     Descrição: Nesta pesquisa buscamos refletir sobre os modos de vida que resistem à lógica do capitalismo globalizado, especificamente, na comunidade quilombola de Cafuringa, localizada no município de Campos dos Goytacazes/ RJ. Focalizaremos na relação entre adultos e crianças, que vem sendo marcada no contemporâneo pela distância entre as gerações, o que faz com que as memórias e as tradições já não façam parte da vida comum. A pobreza de experiência e a perda da capacidade de narrar, na perspectiva de Walter Benjamin, criam uma nova forma de barbárie que se refere a começar de novo e à captura pelo tempo presente. Hartog considera que o ?presentismo? pode ser um horizonte aberto ou fechado: aberto para quem pode desfrutar da aceleração e mobilidade, e fechado para quem sobrevive o dia a dia num presente estagnado. Utilizaremos metodologias participativas para criar espaços de fala e de ação com crianças e jovens, onde eles possam expressar suas opiniões sobre os problemas e as dificuldades enfrentadas em seu cotidiano e construir propostas coletivamente para a comunidade de Cafuringa. Consideramos, neste estudo, crianças e jovens como agentes capazes de alterar a estrutura social através da forma singular como agem e se apropriam do mundo que os cerca, fazendo diferença nas relações sociais e produzindo cultura. Faremos também uso da fotografia como uma forma de trabalhar as memórias individuais e coletivas sobre o lugar onde vivem, provocando uma reflexão sobre a sua história, os laços que os vinculam aos espaços e suas relações. Dessa forma, procuraremos produzir um diálogo intergeracional, valorizando a memória e a história da comunidade quilombola de Cafuringa.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Coordenador / Camila Bahia Lessa - Integrante / Juliana Mendonça Altino de Lima - Integrante / Thamires Paranhos Marcelino - Integrante / Andressa Monteiro Gomes - Integrante / Alessandra da Silva Almeida - Integrante / Luana de Sousa Godinho - Integrante / Estefani Peixinho de Souza - Integrante.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  2. 2016-Atual. Infancia e juventude: acao e participacao na cidade contemporanea
     Descrição: Os adultos vêm estruturando as cidades sem considerar os usos do espaço realizados pelas crianças e pelos jovens. A dimensão relacional do espaço público vem sendo deixada de lado diante de interesses privatistas e mercadológicos. Este projeto tem como objetivo estudar experiências que buscaram favorecer a presença e a circulação de crianças e jovens na cidade, os encontros entre pares e intergeracionais, as brincadeiras, a produção de cultura e o contato com a natureza, para a criação de propostas urbanas que visem a melhoria da qualidade de vida para toda a população.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Coordenador.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  3. 2012-2014. Teorias da Infancia e Juventude: articulacoes com os campos do direito, da politica e da educacao
     Descrição: O campo de estudos da infância e da juventude sofreu nas últimas décadas importantes transformações conduzindo a uma diversidade de perspectivas teórico-conceituais que nem sempre dialogam entre si. Paradoxalmente, os processos de globalização dão lugar a uma situação de homogeneização cultural que concorre para uma aparente 'universalização' das condições nas quais a infância e a juventude parecem estar inseridas. Frente a este cenário onde diversidade e homogeneização, fragmentação e 'universalização' se manifestam, proponho o presente projeto de pesquisa que pretende examinar o campo de estudos da infância e da juventude a partir de três eixos analíticos, a saber: a ação, a autonomia e a responsabilidade. Essas três noções fundamentam e atravessam distintas construções teóricas sobre crianças e jovens ainda que assumindo diferentes matizes conceituais e inserindo-se em diferentes tradições epistemológicas. Pretende-se problematizar essas três noções à luz de concepções descentradas da subjetividade, especificamente no âmbito das perspectivas pós-deconstrutivistas do sujeito, de modo que a re-construção das noções de ação, autonomia e responsabilidade possa dar conta de questões postas neste início do século para o estudo de crianças e jovens. Essas questões advêm da implicação de crianças e jovens no campo dos direitos (ser 'sujeito de direitos'), no campo da política (a questão da emancipação desses atores) e da educação. O projeto proposto surge no âmbito desta problematização ampla a respeito do campo da infância e da juventude, no sentido de prover uma discussão aprofundada sobre alguns aspectos teóricos que fundamentam esse campo. No que pese a dispersão da área, creio que esses aspectos teóricos tem uma transversalidade na produção contemporânea sobre infância e juventude. Um outro ponto é importante. Embora infância e juventude definam problemáticas de estudo específicas, estou subsumindo-as dentro da perspectiva da 'minoridade' que coloca crianças e jovens até 18 anos em uma posição de sujeito peculiar social, política, ética e juridicamente. Tanto do ponto de vista institucional (organização burocrática da transmissão do saber), como do ponto de vista da produção teórico-conceitual nas disciplinas, o campo da infância e da juventude aparece frequentemente entrelaçado, até mesmo por força de sua constituição histórica. Como ficará claro a seguir, as questões propostas para a presente investigação se aplicam, ainda que com as qualificações cabíveis, ao campo da infância e juventude aqui considerado como posicionando estruturalmente os indivíduos da nova geração como relativamente dependentes e 'em formação'. O presente projeto pode também ser tomado como desdobramento de projetos recentes, todos eles apoiados pelo Edital "Cientistas do Nosso Estado" da FAPERJ e pelo CNPQ (Bolsa de Produtividade em Pesquisa, I A) que visaram aproximar o campo da infância e da juventude com o campo da política. O desafio enfrentado nesse momento favoreceu uma certa clarividência a respeito de que as 'teorias' da infância e da juventude devem ser revisitadas de modo que alguns desafios que o tempo presente coloca em relação às novas gerações possam ser melhor compreendidos. Se o pacto social renova os destinos societários parece necessário e imperativo que as novas gerações possam se localizar no tempo e espaço em que vivem, além de poderem se posicionar como sujeitos que contribuem para alterar o curso da história a partir de seu posicionamento específico de recém-chegados.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (10) / Mestrado acadêmico: (4) / Doutorado: (4) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  4. 2010-2014. "Qual cidade nos queremos?": A construcao do espaco publico por jovens moradores de favelas no Rio de Janeiro
     Descrição: No presente projeto investigamos como os jovens moradores de favelas vivenciam as intervenções públicas, que geram transformações nos lugares onde moram, e de que forma se sentem convocados a agir. Buscaremos saber se há algum tipo de mobilização, por parte dos jovens, para ver suas opiniões incluídas e contempladas nesses projetos. Considerando que o sujeito se revela na ação, procuraremos compreender o processo de subjetivação e as tentativas de construção de um mundo comum pelos jovens.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Coordenador. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Bolsa.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  5. 2009-2012. Subjetividades Politicas e Acao no Mundo Comum: Infancia, Juventude e Participacao Politica
     Descrição: A experiência normativa da infância e da juventude tem se caracterizado como pré-, ou a-política, uma vez que a atuação desses atores tem permanecido circunscrita ao mundo privado, e/ou pré-político, da casa e da escola. A visibilidade desses atores sociais no contemporâneo, alçados à condição de consumidores na atual cultura do lazer e do consumo, não lhes traz, contudo, a posição de legítimos protagonistas na produção de um mundo comum. Ainda que surjam parcos dispositivos que se remetam à publicização de diferenças atribuídas a crianças e jovens, como os dispositivos jurídicos em torno dos direitos desses segmentos, a constituição do público , ou seja, daquilo que concerne a todos, alija crianças e jovens de efetiva participação. O endereçamento específico do presente projeto trata de investigar como a noção de público se transforma no contemporâneo, e especificamente, de como tal transformação pode re-conduzir (ou não) crianças e jovens a experiências do político, seja no âmbito da escola, seja no da cidade. Trata-se de compreender como os espaços públicos estão sendo deslocados e re-inventados, a partir das demandas de novos atores sociais, como crianças e jovens, agora muito mais visíveis no cenário social, mas cuja participação ainda não se faz legitimada. Trata-se, sobretudo, de compreender que transformações subjetivas (em crianças e jovens) estão em jogo quando se trata de re-inventar uma subjetividade pública em nossos dias. Ainda, dados os modos de subjetivação de crianças e jovens hoje, trata-se, enfim, de investigar o quê está implicado na passagem do privado ao público, do ponto de vista subjetivo, e quais são as condições que predispõem crianças e jovens a publicizar sentimentos e ações, na direção de construir novas identificações coletivas que impulsionem à construção de causas comuns, e dêem origem a outros embates entre diferentes atores nos espaços públicos... Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Mestrado acadêmico: (4) / Doutorado: (4) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Suzana Libardi - Integrante / Felipe B. Gonçalves - Integrante / Marina Dantas Jardim - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  6. 2009-2012. A Participacao Social Juvenil: subjetividade, cultura, politica e direitos
     Descrição: O presente projeto visa investigar as formas atuais de participação social de jovens em distintas regiões do Brasil, a saber: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina. Considerando a problematização recente de que a política não consegue mobilizar os jovens na direção de uma maior participação e engajamento em questões da vida pública, buscamos vislumbrar o alcance político e de renovação social da participação de jovens, a partir da perspectiva dos seguintes eixos analíticos: a) a questão da resistência : de que modo as formas de participação juvenil estabelecem conflitos, oposições e antagonismos com a ordem social vigente; b) a questão da formação de coletivos : de que modo as formas de participação juvenil se encaminham para a coletivização das formas de ação, a articulação e alianças com outros atores sociais, e a superação de posições individuais e autônomas identidade coletiva e política; c) a questão dos valores : de que modo as formas de participação juvenil re-definem e re-significam o mundo comum e os projetos de transformação social; d) a questão do sujeito : de que modo as formas de participação juvenil se constituem um projeto de transformação de si , e como se estrutura tal projeto na perspectiva da alteridade. A proposta de pesquisa visa compreender a formação dos atores sociais, suas formas de mobilização de recursos materiais e simbólicos, suas formas de instalação de redes relacionais e as significações atribuídas à realidade social como um processo heterogêneo de identificações sociais e coletivas. A partir de compreensões locais sobre as formas de participação dos jovens, serão produzidas categorias analíticas e teóricas que possam ser transversalizadas no enquadre de uma pesquisa dialógica e multi-facetada que suporte diferenças teórico-metodológicas.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (25) / Mestrado acadêmico: (15) / Doutorado: (10) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Suzana Libardi - Integrante / Marco Aurélio Máximo Prado - Integrante / Jaileila de Araújo Menezes - Integrante / Claudia Mayorga - Integrante / Andrea Zanella - Integrante / Maria Ignez Moreira - Integrante / Rafael Prosdocimi Bacelar - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  7. 2007-2012. Subjetivacao Politica na Infancia e Adolescencia - A democracia nas escolas
     Descrição: Este projeto tem como objetivo investigar as condições subjetivas e objetivas da participação política de crianças e jovens tendo em vista o contexto institucional das escolas. Do ponto de vista das condições subjetivas, pretende-se compreender como crianças e jovens iniciam o processo de (re)-construção de espaços públicos de ação e participação distanciando-se dos modelos familiares de relacionamento com o outro, de diálogo, comunicação e ação. Do ponto de vista das condições objetivas, pretende-se compreender como os contextos institucionais, principalmente a escola, favorecem (ou não) a produção e a consolidação de dispositivos de participação de crianças e jovens, de modo que uma formação cidadã seja realmente possível. Dando continuidade a pesquisas anteriores sobre a questão da participação política e social de crianças e jovens, o presente projeto visa enfocar especificamente o contexto institucional das escolas, por entender que esse se constitui como o espaço público potencialmente capaz de mobilizar os afetos, cognições e ação de crianças e jovens em prol de causas comuns . É na escola que crianças e jovens têm, em primeiro lugar, e de modo universal, a oportunidade da convivência plural ensejando, portanto, lutas, embates e negociações. Deste modo, a ação coletiva pode ter lugar propiciando a construção de subjetividades políticas e de espaços democráticos de negociação e diálogo. A escola, embora permaneça uma instituição que ainda reage com lentidão às mudanças, pode ser o lugar de aprendizagem do político, entendido como a luta pela emancipação e pela democracia. É ali que o contato com a diferença e a pertinência das causas comuns assumem um valor fundamental para a mobilização da ação em favor de espaços de diálogo, mesmo em tempos adversos quando parecem predominar as condições contemporâneas do individualismo, do isolamento urbano, e do privatismo. As formas de participação de crianças e jovens na escola hoje dizem respeito às possibilida.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (8) / Especialização: (1) / Mestrado acadêmico: (4) / Doutorado: (4) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Sonia Borges - Integrante / Renata Monteiro - Integrante / amana rocha mattos - Integrante. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  8. 2007-2010. "Falatorio": espacos de fala e decisao
     Descrição: Trata-se de um projeto de extensão articulado ao projeto de pesquisa "Subjetivação Política na Infância e Adolescência e Contextos Institucionais - a Democracia nas Escolas", constituindo-se como seu campo de pesquisa-intervenção. Tem como objetivo acompanhar, promover e participar de espaços de diálogo e negociação em contextos escolares, institucionais e/ou comunitários com crianças e jovens. Objetiva-se participar de situações em que se oportunize a discussão e o engajamento nas questões comuns e a adesão às causas coletivas. Tem-se como pressuposto teórico que a circulação da palavra - sua expressão e diálogo - seja fundamental para que crianças e jovens construam 'idiomas' sobre sua posição singular no mundo e sobre as turbulências de sua existência, qualificando discursivamente sua experiência, seja na escola, seja na família ou em outros espaços de interação na cidade. Neste sentido, a fala e a construção coletiva de sentidos constitui-se um momento inicial da formação de identificações coletivas, base para a construção de projetos e ações comuns. A vinculação deste movimento com a (con)vivência democrática é discutida no projeto de pesquisa que dá origem a esse projeto de extensão. Frequentemente, o projeto também inclui atores sociais co-adjuvantes às crianças e jovens, tais como seus pais e seus professores. Como metodologia deste projeto, grupos focais de discussão e reflexão são utilizados. A dinâmica do trabalho em grupo aproxima-se do modelo de 'grupo operativo' (Pichon-Riviere), em que há uma tarefa grupal a ser realizada. Após cada encontro com os participantes, os pesquisadores-coordenadores elaboram um relatório em que descrevem não apenas as contribuições de cada participante, mas o movimento grupal e coletivo frente à tarefa. O relatório é analisado no marco das discussões teóricas do projeto. O projeto de extensão só pode ser compreendido e situado na sua vinculação indissociável com o projeto de pesquisa, que lhe dá origem e sentido.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Sonia Borges - Integrante / Renata Monteiro - Integrante / amana rocha mattos - Integrante / Camila Carvalho Machado - Integrante / Carlos Vinícius Ribeiro Almada - Integrante / Marina Almeida Dantas - Integrante / Felipe B. Gonçalves - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  9. 2007-2009. Os jovens na cidade: os impasses de uma relacao ativa com os diferentes no contemporaneo
     Descrição: Investigamos as tentativas dos jovens estabelecerem uma ?relação ativa? com os diferentes, numa sociedade em que o individualismo e a segurança privada se constituem como principais valores. Foi nosso objetivo discutir de que forma as relações dos jovens na cidade possibilitam pensar a constituição do espaço público hoje. Diferenciamos a ?relação ativa? da tolerância ou de uma ?relação passiva?, em que o outro é mantido distante e incapaz de provocar algum impacto ou reflexão no indivíduo. Na ?relação ativa?, há a troca de narrativas, afetos e experiências e os limites entre o ?eu? e o ?outro? podem ser retraçados. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com sete jovens, de ambos os sexos, moradores de diferentes regiões da cidade do Rio de Janeiro, com idades entre 18 e 28 anos.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Coordenador.
     Membro: Beatriz Corsino Perez.
  10. 2005-2009. Politicando
      Descrição: Esse projeto de pesquisa e ação visa mapear e compreender as disposições subjetivas de crianças e jovens necessárias ao processo de construção de ações coletivas e participação política. Por um lado, parte de situações e experiências, geralmente em escolas, que possam mobilizar crianças e jovens em torno de projetos e causas, tais como: elaborar uma pesquisa sobre o comportamento eleitoral de estudantes numa escola de 2o grau (realizado por jovens de uma escola pública); elaborar um jornal sobre o bairro, as pessoas que vivem e trabalham aí, as dificuldades etc (realizado por crianças de uma escola particular). Por outro lado, utilizando o procedimento de entrevistas semi-estruturadas, quer conhecer como os jovens ingressam e participam de movimentos coletivos e solidários, tais como ONGs que visam o trabalho social, grêmios e associações estudantis, partidos políticos, ou outros devires cuja forma de associação é mais larvar no que tange à construção de objetivos comuns e menos ideológica.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Sonia Borges - Integrante / juliana Póvoa - Integrante / Renata Monteiro - Integrante / amana rocha mattos - Integrante / Luciana Gageiro Coutinho - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro.
      Membro: Beatriz Corsino Perez.
  11. 2005-2006. Subjetividade politica na infancia e juventude, participacao, reconhecimento e contextos insitucional
      Descrição: O projeto visa construir referenciais teórico-metodológicos que fundamentem uma perspectiva sobre a infância e a juventude ancorada sobre a noção de ação. Essa é concebida não como um atributo individual, mas disposição subjetiva que permite e conduz o sujeito à vida em comum. Neste projeto se visa investigar e compreender as condições, tanto subjetivas como objetivas, que tornam, tanto a criança como o jovem, atores sociais que agregam, no âmbito das trocas sociais, valores e qualidades específicas. A problematização da ação coloca em questão os contextos institucionais que determinam injunções específicas de tempo e espaço para a mobilização e a consecução dos interesses comuns. Sob essa perspectiva torna-se importante o aprofundamento de aspectos tais como, o reconhecimento social, a diferenciação, a hegemonia. Segundo resultados de investigações anteriores na área de participação social e política de crianças e jovens, compreendemos a importância dos contextos institucionais que viabilizam ou não recursos (entendidos de forma ampla) para a ação. Neste sentido, resulta importante examinar que aspectos do instituído podem facilitar ou constranger a tarefa da assunção das questões comuns. A escola, como instituição onde crianças e jovens passam grande parte de suas vidas, é de especial interesse para o projeto. Por outro lado, outros espaços coletivos, outros ''territórios de ação e grupalidade'' - criados nas margens da vida citadina - também serão investigados, tais como espaços de encontros para manifestações artísticas e culturais. Do ponto de vista do encaminhamento metodológico, deve-se dar continuidade à utilização de metodologias participativas concebidas como decorrentes das pontuações teóricas relativas à construção da criança e jovem nas sociedades contemporâneas. O uso dessas metodologias enseja, quase sempre, a convergência de pesquisa e intervenção, já que obter conhecimento, enquanto objetivo do pesquisador, deve ser conjugado com obter conhecimento sobre si e sobre o outro com fins de transformação social. Desse modo, a atividade de pesquisa é também uma ação, algo que congrega sujeitos na sua pluralidade e na sua diferença, e portanto, pode ser auto-reflexiva, ou seja, objeto de questionamento, debate e saber.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (11) / Especialização: (1) / Mestrado profissional: (5) / Doutorado: (2) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Joana Maia Simone - Integrante / Lívia Oliveira - Integrante / Sonia Borges - Integrante / juliana Póvoa - Integrante / Renata Monteiro - Integrante / amana rocha mattos - Integrante / Carlos Henrique Macena Barbosa - Integrante / Laura Ribeiro Ferreira - Integrante. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Bolsa / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
      Membro: Beatriz Corsino Perez.
  12. 2003-2009. Jovens pelos Jovens
      Descrição: O projeto Jovens pelos Jovens é um projeto de pesquisa e extensão cujos objetivos são compreender e analisar as emergências subjetivas ao longo dos processos de mobilização e ação de jovens e crianças em direção a uma maior inserção política e cultural. Deste modo, a partir de intervenções planejadas, pretende-se compreender as disposições subjetivas que são ativadas e os dispositivos institucionais que contextualizam a participação e a ação das crianças e jovens. O projeto visa, portanto, uma compreensão de como emergem e são sustentados os processos subjetivos em prol da participação social e política. Do ponto de vista metodológico, preocupa-se com a utilização de procedimentos de coleta de dados sensíveis aos problemas e questões inerentes à pesquisa com crianças e jovens. Por outro lado, busca experimentar metodologias emergentes que possam dar conta de uma implicação do pesquisador no campo de pesquisa e seu impacto sobre esse. As metodologias empregadas assumem assim duas modalidades básicas: elaboração de projetos no âmbito de um fazer coletivo, quando crianças e jovens levam adiante um projeto de sua autoria, que pode ser a elaboração de um vídeo, a elaboração de um manual/livro/ação coletiva, sendo acompanhados pelo(s) pesquisador(es); e a discussão e reflexão em grupos de jovens e de crianças frente às mobilizações propostas pelos pesquisadores criadas no âmbito das escola e das comunidades com o objetivo de consolidar pautas de ação coletiva. Nas duas modalidades acima citadas, permanecem e imbricam-se os objetivos tanto de pesquisa, como de extensão (intervenção social clínica). O projeto Jovens pelos Jovens gerou como intervenções de participação com crianças e jovens intituladas ''Politicando'' e "Sem pipoca''. O primeiro abarcou intervenções sob forma de propostas de ação coletiva nas escolas junto a crianças e jovens, como também entrevistas semi-estruturadas sobre ações coletivas no âmbito social, político e cultural. O segundo abarcou intervenções pontuais, como por exemplo, exibição de filmes seguida de debate, incidindo sobre um tema específico junto a grupo de crianças e jovens.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (15) / Especialização: (1) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (2) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Joana Maia Simone - Integrante / Sonia Borges - Integrante / juliana Póvoa - Integrante / Renata Monteiro - Integrante / amana rocha mattos - Integrante / Laura Ribeiro Ferreira - Integrante / Luciana Gageiro Coutinho - Integrante / Bruno Passos Pizzi - Integrante / Elaine Juncken Teixeira - Integrante. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro.
      Membro: Beatriz Corsino Perez.
  13. 2003-2006. Diferenca e Participacao: Subjetivacao Politica na Infancia e Adolescencia Contemporaneas
      Descrição: O projeto visa compreender a questão da participação social de crianças e jovens no âmbito dos processos sócio-culturais mais amplos onde se forjam os interesses comuns e se consolidam os laços sociais. Ainda que à margem de uma participação política plena, crianças e jovens interferem na construção e nos destinos da sociedade constituindo-se como atores parceiros que dispõem de recursos e energias para a transformação social. Essa 'participação invisível' deve ser tematizada e problematizada como aspecto que vem re-definir valores e práticas societárias. A participação social é concebida como elemento constitutivo dos processos de subjetivação política através dos quais se condicionam as formas de vida em comum e a convivência coletiva. Além do mais, a participação tem sido, desde a Convenção sobre os Direitos da Criança. considerada como um dos direitos básicos da criança. Entendemos a participação como apoiada nas diferenças que surgem no espaço comum (o espaço público) ao se assumir a agência sobre problemas comuns. O projeto visa compreender como, em tempos de individualização radical e da cultura do consumo, as disposições subjetivas para a política (tomada aqui no sentido arendtiano da construção da vida em comum por sujeitos livres) são mobilizadas e constituídas. Metodologicamente o projeto se apóia em formas de intervenção clínica sob a rubrica dos grupos de discussão focal, ou grupos de reflexão, que são espaços de fala, imaginação e troca junto a crianças e jovens em que sentidos e ações coletivas podem ser construídos. Nesses espaços pesquisadores e pesquisados aliam-se num processo decentrado de pesquisa em que não há um objeto a ser descoberto, ou um objetivo a ser cumprido, mas narrativas grupais a serem prouduzidas ao longo das interações e trocas do grupo. Essas narrativas constituem o material de análise do processo de participação em questão, e desse modo não podem ser entendidas como resultado de um 'procedimento' imparcial e neutro do pesquisador. Ipso facto, as metodologias utilizadas têm que se alinhar às considerações ético-políticas que emergem da pesquisa com crianças e jovens e cujo tema consiste em analisar a participação, tal como aqui conceituada.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (11) / Especialização: (2) / Mestrado profissional: (5) / Doutorado: (2) . Integrantes: Beatriz Corsino Pérez - Integrante / Lucia Rabello de Castro - Coordenador / Juliana Hampshire Carvalho Santos Lopes - Integrante / Conceição Firmina Seixas Silva - Integrante / Sonia Borges - Integrante / juliana Póvoa - Integrante / Renata Monteiro - Integrante / amana rocha mattos - Integrante / Carlos Henrique Macena Barbosa - Integrante / Laura Ribeiro Ferreira - Integrante. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
      Membro: Beatriz Corsino Perez.
  
  

Prêmios e títulos